quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Antonio Silva Virman acaba de Ler Tambores da Terra Vermelha

Antonio Silva <virman36@hotmail.com>24 de outubro de 2013 19:21
Para: "afjsaracura@ig.com.br Saracura" <afjsaracura@ig.com.br>
Saracura, boa tarde
Quousque...(É assim mesmo?)
Não é que me deleite em perturbá-lo. Mas, é que a inveja é muita. Com a devida permissão, Inveja "do canso". Inveja de não saber trabalhar com o computador, especialmente com a internet e inveja por não ter memória. Lendo seus livros, sinto-me vazio. É ruim? É bom? Cedo fui para o seminário, em seguida para o Exército e depois casei. Só fui um praciante. Pobre, mas um praciante. Não trabalhei em roça, não briguei, riscando o traço no chão (como Rômulo e Remo), não tive infância, não tenho história. Por outro lado, tive um pai que ria e que não batia. Só uma vez, em Pedro, o irmão mais velho. Quase lhe tira o couro. Mas, parece que se arrependeu, com a repreensão que recebeu de minha avó materna, sua madrinha.  Se bem que preferisse levar os filhos para o eito, nunca se opôs ao desejo de minha mãe de nos encaminhar para escola. Só mamãe batia. Mas, como diz o ditado: pé de galinha não mata pinto. Era só pra corrigir. Nunca correu atrás pra pegar ninguém, nem jamais se levantou para buscar a palmatória. A gente era que ia.
Acabo de ler "Os Tambores..." Quanta riqueza de detalhes! Quantas expressões gostosas! Não vivi, mas convivi com ambientes semelhantes, pelo menos nas férias , em passeios às propriedades dos parentes roceiros, que os tinha muitos.
Não direi que o li "de sopetão", que tabaréu, quando vem pra cidade (cheguei ontem em Aracaju), tem que resolver muitos problemas. De qualquer forma, entre a abertura e o fechamento não se  passaram 12 horas, já que, terminado um título, já estava agoniado para saber o que encerrava o outro. E cada um era melhor que o primeiro.
Como isto não é uma crônica e o notebook está me dando um show, obrigando-me a repetir o texto já escrito  e misteriosamente desaparecido (é a segunda vez que o uso), quero só dizer-lhe: muito obrigado MESMO por estes momentos deliciosos - ora tristes, ora alegres que você, magistralmente me proporcionou.
Minhas recomendações aos irmãos e irmãs e, especialmente a d. Florita, juntamente com um forte abraço.    

Antonio Francisco de Jesus <afjsaracura@ig.com.br>24 de outubro de 2013 20:54
Para: Antonio Silva <virman36@hotmail.com>
Antônio Virman,

Não quero, não preciso de mais nada do que o que você acaba de me dar. Esse retorno de que leu o livro que publiquei e de que  valeu a pena, demonstra que o livro "serviu para a glória do meu Senhor (louvou a  grandeza da criatura)  e o bem do meu semelhante (engrandecendo-o, deixando-o bem)", como disse meu primo (primo de minha mãe Florita), no posfácio do livro FOCALIZANDO (do qual falei no discurso de recepção da AIL)  Boaventura de Oliveira, um dos meus ídolos infantis... eu ficava olhando-o boquioaberto e ele apenas passava a mão em minha cabeça de bugrelo assustado.

Divulgue a literatura sergipana e não esqueça de botar os livros que publico no meio (os seus são muito bons... aquele "Ajutoro" é um clássico). Bote os seus também pelo amor de Deus.

Sobre o notebook perder texto digitado...cole um papel sobre a área de trabalho do mouse, que fica bem por onde suas mãos trafegam, isolando-a. Use um mouse externo (custo 15 reais). A inteligência da máquina sente que você quer retornar ao HOME (ponto de partida) e, para ajudá-lo, destrói o texto digitado. Eu trabalho com um marcador-de- página tapando a área de trabalho do mouse.   

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